Sobre A orquestra dos corações solitários

“Genial. Lembra-me Cortázar. Denser está conseguindo captar nossa época com a nitidez impressionante que ele costumava ter. É como se a gente estivesse cansado de tanto experimento em Arte e, de repente, déssemos com um quadro de total realismo, e respirássemos aliviados. Vai emplacar, meus caros. Vai emplacar.”

— W. J. Solha, escritor

“Foi uma experiência ótima de leitura que me tomou das 14h às 16h50, mais ou menos. O tempo de ouvir um álbum, não é?”
— Débora Ferraz, escritora

“A Orquestra dos Corações Solitários não é um livro de contos, mesmo sendo. É como os tais filmes Paris, eu te amo ou Contos de Nova York. Desde o começo, o projeto de unidade, que todo livro de contos deve ter, é levado ao extremo. E não estou dizendo aqui sobre as letras dos Beatles, que pra mim seriam dispensáveis, apesar de funcionarem como primeira camada desta unidade. Os personagens é que se conectam. A tristeza e a solidão da vida urbana permeia todo livro, e nem o conto final nos dá a esperança de que, na vida real, isso seja diferente. Um grande romance de estreia!”
— Roberto Menezes, escritor

Sobre Para Elisa

Para Elisa é um livro sobre memória, mas uma memória emplastrada, desumana. Elisa é colocada numa posição de prodígio que é infinitamente exagerada, uma espécie de deidade quase, uma força da natureza acima de tudo e todos. Esquece-se, porém, que ela existe – de carne e osso.”

— Laura Redfern Navarro, poeta e jornalista

“Há muito um livro não me prende logo de cara, como Para Elisa. Há muito — nestes meus oitenta anos de muita literatura — não sinto o coração latejando forte, como se deu do meio para o fim dessa leitura.”

— W.J. Solha, escritor

“Um verdadeiro vira-páginas. Denser reuniu elementos para compor uma narrativa ágil, satírica, contundente e divertida.”

— Ivandro Menezes, escritor

“Para Elisa é uma obra semiótica e sensorial. Um livro que é filme,  que é  música,  que tem gosto, cheiro, som. Uma narrativa composta de poesia e morte-simbiose inevitável e inesquecível.“

— Verena Cavalcante, escritora

“Para Elisa reserva a Roberto Denser um lugar na galeria dos escritores que se debruçaram  sobre uma questão central da literatura brasileira contemporânea: a do personagem ausente. Precedido por nomes como Carol Bensimon, Maria Valéria Rezende, Débora Ferraz e Rafael Gallo, Denser introduz ao tema sua visão peculiar, fundada numa literatura veloz e pulsante, que mimetiza à perfeição as vozes das personagens e mesmeriza o leitor da primeira à última página.”

— Tiago Germano, escritor

“Em Para Elisa, Roberto Denser transpõe o mito do gênio romântico, que vira celebridade e esbanja sua juventude, pra era das celebridades, onde a literatura é o de menos, quando a internet mais que nunca quer a imagem valendo mais que mil palavras, mas o livro é poesia, que cria imagens em palavra, de uma poetisa biografada por vários atores em cenas curtas, cinema, corta, ação, ritmo rápido já partindo pra próxima, cada parágrafo um quadro, um caco do mosaico, invés de tv que dilui, uma novela que concentra, filme policial, mas a morte não compensa, a vida breve é que conta em busca da arte longa.”

— Joedson, poeta